30/09/2010

UPPV é PONTO DE LEITURA DO CEARÁ


A União Popular Pela Vida é classificada em 4º Lugar em Edital público como PONTO DE LEITURA DO ESTADO DO CEARÁ. O edital premia entidades e pessoas fisicas com atuação na área cultural no fortalecimento, estímulo e fomento da Leitura no Estado do Ceará.


Confira os selecionados no site da SECULT-CE http://www.secult.ce.gov.br/

16/09/2010

UPPV irá receber SELO PRÊMIO CULTURA VIVA


A UPPV - União Popular Pela Vida, através da Iniciativa Escola Cultural de Dança Popular é selecionada e receberá o Selo Prêmio CUltura Viva. Ainda haverão outras fases, onde as iniciativas classificadas receberão visitas técnicas e premiação em dinheiro.

Confira a relação das 120 iniciativas semifinalistas da 3ª edição do Prêmio Cultura Viva

http://www.premioculturaviva.org.br/download/3edicao/semifinalistas_divulgacao.pdf

As iniciativas classificadas como semifinalistas receberão o Selo Prêmio Cultura Viva, uma chancela de reconhecimento desenvolvida para dar visibilidade às iniciativas que se destacam no processo do Prêmio Cultura Viva.

A terceira edição do Prêmio Cultura Viva é dirigida a iniciativas desenvolvidas por gestores públicos, grupos informais, organizações da sociedade civil e Pontos de Cultura que realizam atividades no âmbito da articulação entre cultura e comunicação.

08/08/2010

BANCO DO NORDESTE ENCERRA EDITAL DIA 13/08/2010

Seleção de Projetos ATÉ 13/08/2010

Para seleção dos projetos habilitados a serem contemplados pelo PROGRAMA BNB DE CULTURA – PARCERIA BNDES, serão considerados os seguintes critérios:

1. Qualidade técnica e/ou artística;
2. Atendimento de interesse da comunidade;
3. Ações e investimentos dos recursos financeiros voltados prioritariamente para municípios da área de atuação do BNB (região Nordeste e norte dos Estados de Minas Gerais e Espírito Santo), menos providos de atividades culturais;
4. Formação ou aperfeiçoamento profissional;
5. Viabilidade físico-financeira e condições de sustentabilidade
6. Ineditismo da proposta; e
7. Potencialidade de consolidação da imagem do BNB e do BNDES junto à sociedade.

Os projetos serão analisados por comissão julgadora composta por 30 avaliadores representantes de todos os Estados onde o BNB atua. Serão formadas 6 (seis) comissões avaliadoras, uma para cada área do Edital (Música, Literatura, Artes Cênicas, Artes Visuais, Audiovisual e Artes Integradas ou Áreas Não Específicas). Cada comissão terá 5 (cinco) avaliadores externos, representantes de Estados diferentes. O nome dos integrantes das comissões avaliadoras serão informados por oportunidade da divulgação do resultado final.

A seleção será feita pela comissão julgadora considerando os critérios acima descritos (1 a 6). Cada avaliador atribuirá notas para os sete critérios, variando de 0 a 10. Durante a consolidação das notas, serão desconsideradas as notas maior e menor, atribuídas pelas comissões julgadoras, em cada critério.

Para seleção final, serão considerados os seguintes recortes:

a) No mínimo, 50% (cinquenta por cento) do total dos recursos serão destinados para projetos cujas ações sejam realizadas em municípios com Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) abaixo da média do Nordeste e/ou Índice de Exclusão Social (IES) acima da média do Nordeste, considerado os seguintes valores:

• Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) NORDESTE: 0,719
• Índice de Exclusão Social (IES) NORDESTE: 36,07

b) No mínimo, 25% (vinte e cinco por cento) do total dos recursos serão destinados a projetos cujas ações sejam realizadas em municípios incluídos no Programa “Territórios da Cidadania”, instituído pelo Governo Federal, através de Decreto de 25 de fevereiro de 2008, publicado no Diário Oficial da União No. 38, de 26 de fevereiro de 2008.

c) No mínimo, 50% (cinquenta por cento) do total dos recursos serão destinados a proponentes pessoa jurídica, sem fins lucrativos.

O resultado final do processo de seleção dos projetos será encaminhado às Diretorias do BNB e BNDES, a quem cabe a deliberação final sobre o resultado do PROGRAMA BNB DE CULTURA – PARCERIA BNDES.

fonte: www.bnb.gov.br

03/08/2010

A CARIDADE FOI PRA OUTRO LUGAR

A caridade foi para outro lugar
Data: 02/08/2010
Veículo: VEJA
Editoria: BRASIL
Assunto principal: OUTROS



Foi tanto exibicionismo do governo brasileiro mundo afora que os estrangeiros estão desistindo de investir em projetos sociais no pais. Quem vai ajudar agora?

Duda Teixeira

Em uma reunião em Chennai, na Índia, no início deste ano. O administrador Gerson Pacheco encontrou-se com patrocinadores estrangeiros de seu projeto, o Fundo Cristão para Crianças. que cuida de meninos e meninas pobres em quatro estados brasileiros. Os doadores presentes - canadenses, irlandeses. dinamarqueses e australianos - disseram que o Brasil não precisa mais de ajuda, pois caminha para se tornar a quinta maior economia do mundo. "Eles citaram uma longa lista de evidencias da nossa riqueza: reservas de petróleo no pré-sal. Bolsa Família, empréstimo para o Fundo Monetário Internacional. Copa de 2014 e Olimpíada de 2016". diz Pacheco, que ainda teve de ouvir comentários sobre o sucesso global de empresas como a Embraer. fabricante de aviões. e a beleo-brasileira InBev. de bebidas. A experiência de Pacheco não é isolada. De acordo com uma pesquisa do Instituto Fonte, de São Paulo, com 41 fundadões internacionais. a verba para projetos no Brasil cairá pela metade neste ano.

A falta de interesse em fazer investimentos sociais no Brasil não refiere uma tendência global. Nos últimos dois anos. as doações internacionais em todo o mundo mamiveram-se estáveis. O fluxo da ajuda simplesmente mudou de direção: os dólares que o Brasil deixou de receber foram parar na Africa ou no Sudeste Asiático. A convicção dos doadores estrangeiros de que os brasileiros não precisam mais de ajuda explica-se em parte por fatos concretos. como a estabilidade da economia e da democracia brasileiras. em parte pelo exibicionismo do governo Lula. Em sua tentativa de conquistar o papel de líder das nações esfarrapadas, a diplomacia lu- "· lista distribuiu generosidades, como o perdão a dívida de países africanos e a promessa de pagar mais pela energia comprada do Paraguai. A Agência Brasileira de Cooperação (ABC). órgão .. estatal que oferece assistência técnica a : outros países, triplicou a ajuda externa desde 2008. Cerca de 709"c dos projetos ¯ beneficiados estão na África. "O soi verno passa para o mundo a imagem i de que já superamos o subdesenvolvimento, o que não é verdade". diz Raimundo Augusto de Oliveira, diretor executivo PERDEMOS da Associação Brasileira de Organizações Não Governa. DE EXIBIDOS! mentais (Abong). em São Paulo. Ele completa: "Ainda isso é que temos grandes bolsões de miséria e um dos piores índices de desigualdade social do mundo. A cidade de Manari em Penambuco, por exemplo, tem um índice de desenvolvimento humano (IDH) equivalente ao de países miséraveis e conturbados como Afeganistão, Serra Leoa e Nigéria.

A fuga do investimento estrangeiro para projetos sociais não seria um problema se houvesse doadores nacionais com o mesmo senso de solidariedade. Não é o caso. No Fundo Cristão. que trabalha com o sistema de apadrinhamento (os volunIdrios pagam mensalidade de 42 reais para cobrir as despesas de cada criança). 8300 estrangeiros abandonaram o projeto nos últimos dois anos. "No fi lesmo período, nós conseguimos 500 padrinhos brasileiros, mas eles ajudam um pouco. depois param. São instáveis". diz Gerson Pacheco. Situação parecida ocorre com a Plan. entidade que cuida de crianças e adolescentes no Nordeste e depende quase exclusivamente de dinheiro externo. "As contribuições estão diminuindo, e não conseguimos substituf-las por investimentos brasileiros na mesma proporção". diz Moacyr Bittencourt. diretor da Plan. em Süo Luís. De cada 3 reais gastos com projetos sociais no Brasil. apenas l vai para projetos de longo prazo, como os da área de educação. O restante é destinado à assistência paliativa, como a campanha do agasalho e a distribuição de comida a moradores de rua. Os brasileiros costumam abrir a carteira para ações de resultado mais imediato. enquanto os estrangeiros preferem as duradouras. Com a redução da caridade externa. isso terá de mudar.